16 maio Dia Internacional da Luz – 16 de maio
16/05/2022
O Dia Internacional da Luz surgiu como uma ideia para manter, promover e estimular colaborações entre líderes dos setores tecnológicos e científicos da luz, após a celebração do Ano Internacional da Luz e das Tecnologias Baseadas em Luz que ocorreu em 2015.
No ano seguinte, em 2016, a revista Nature publicou um artigo relatando um experimento concluindo que o olho humano é capaz de detectar a incidência de um único fóton (Detecção direta de um único fóton por humanos, https://www.nature.com /articles/ncomms12172 )
O fóton é a partícula elementar para o quantum de campos eletromagnéticos, incluindo a radiação eletromagnética na faixa de comprimento de onda de 0,4 a 0,7 micrômetros (correspondendo a frequências de 750 a 428 THz, de acordo com a fórmula f = c / λ ) que constituem o espectro da luz visível (região do espectro eletromagnético que o olho humano é capaz de perceber)
Na fórmula do parágrafo anterior aparece a característica mais conhecida da luz, sua velocidade no vácuo c ≈ 300.000 Km/s, uma das três constantes fundamentais da Natureza junto com as de Newton G e Planck h.
No entanto, a velocidade da Luz é mais do que apenas uma característica da luz; corresponde a algo muito mais profundo sobre o Universo: sua ‘velocidade causal’, a única velocidade na qual partículas sem massa podem viajar pelo espaço, como fótons, mas também ondas gravitacionais e glúons.
Uma velocidade incrivelmente rápida, pois permite que ele dê a volta na Terra 7,5 vezes em um único segundo. No entanto, com os níveis tecnológicos e científicos alcançados atualmente pela Humanidade, a velocidade da luz não parece tão rápida quando confrontada com grandes distâncias e tempos extremamente curtos em domínios como astrologia ou relógio quântico: a luz precisa de 4,5 anos para chegar à estrela mais próxima de nosso sistema solar, e em 1 nanossegundo não é capaz de recorrer mais de 30 cm.
A luz é protagonista de um amplo espectro de tecnologias do presente e do futuro, como a solar fotovoltaica, solar térmica, fibra ótica, laser, iluminação LED ou sa revolucionárias computação quântica fotônica e optogenética. E também se entrelaça com aspectos sociais relevantes como cultura, arte, educação e desenvolvimento sustentável.
Queremos destacar neste dia dois extraordinários empreendimentos atuais:
• Aqualuz, o sistema solar criado pela brasileira Anna Luísa Santos, quando ela tinha 15 anos, para desinfecção de água ao custo de R$ 0,05 por 10 litros de água tratada. Atualmente, Anna Luísa, de 24 anos, está viabilizando seu projeto de acesso à água e saneamento em áreas rurais do Brasil, por meio da startup Safe Drink Water For All (SDW for all).
• Photio, startup chilena que criou um aditivo descontaminante para materiais de construção que, com base na nanotecnologia e no conceito de biomimética, é capaz de replicar parcialmente o processo de fotossíntese nas superfícies onde o Photio é aplicado. Como dizem os próprios fundadores, Constanza Escobar, Jaime Rovegno e Matías Moya, é como plantar árvores sem árvores.
Sem dúvida, a fotossíntese continua sendo a tecnologia mais eficiente para aproveitar a energia da luz, e as plantas são os melhores tecnólogos.
Im3 com a Luz como um dos eixos de desenvolvimento tecnológico para a engenharia do futuro!!