Transmissão de informações por radiofrequência na velocidade da luz

Hoje, 26 de abril, comemoramos o 75º aniversário de Jesse Russell, reconhecido pelo desenvolvimento da segunda geração da rede telefônica (2G) em 1988 com a introdução da telefonia digital.

É importante lembrar que a transmissão de comunicações por telefone celular não é feita na velocidade do som (343 m/s a 20°C), mas na velocidade da luz (300.000 km/s no vácuo). De fato, atualmente, a telefonia continua sendo transmitida por ondas de rádio, que são as ondas eletromagnéticas de maior comprimento de onda do espectro eletromagnético.

As partículas “mediadoras” ou mensageiras das interações Eletromagnéticas são os fótons, cuja massa de repouso é zero, o que significa que não pode estar em repouso. E como todas as partículas com massa de repouso zero, o fóton se move exclusivamente na velocidade da luz.

Portanto, dado que as ondas de rádio viajam na velocidade da luz, e a relação entre o comprimento de onda λ e a frequência f é dada pela expressão λ=c/f, a faixa de frequência/comprimento de onda das transmissões de rádio está entre:

• f= 300 GHz λ= 1mm
• f= 30 Hz λ= 10.000 km, maior que o raio da Terra.

No meio, temos os valores para as diferentes tecnologias de RF. Por exemplo, a tecnologia sem fio para redes Wi-Fi Ethernet (IEEE 802.11) é transmitida nas faixas:

• f= 6,0 GHz λ= 5 cm
• f= 2,4 GHz λ= 12,5 cm

Atualmente a maioria das comunicações internas em subestações elétricas é realizada através de elétrons por meio condutivo, e novos projetos estão privilegiando o uso de fótons por meio óptico (fibra ótica), eliminando assim interferências eletromagnéticas e riscos elétricos.

Em um futuro próximo, espera-se que as comunicações sejam por fótons no ar, Wi-Fi ou similar; Graças à Quântica, sabemos que a confiabilidade da transmissão de informações por ondas eletromagnéticas em radiofrequência é garantida, bastando apenas desenvolvimentos em tecnologia adequados aos requisitos de uso da norma IEC 61850.