75º aniversário do transistor

descoberta ou invenção?

Imagem: estrutura do cristal de silício, elemento semicondutor dos transistores. Im3®

Há 75 anos, em 17 de novembro de 1947, o físico Walter Brattain e o eletroquímico Robert Gibney realizaram um experimento nos Laboratórios Bell que consistia na aplicação de um eletrólito (solução eletricamente condutora) a um pedaço de material semicondutor.

A intenção era superar a barreira do chamado efeito de ‘estado de superfície’, segundo o qual os elétrons na superfície de um semicondutor não podem se mover livremente como dentro dele.

Se conseguissem vencer essa ‘barreira superficial’, poderiam injetar uma excitação elétrica externa que permitisse alterar a intensidade da corrente que circulava em seu interior. E o experimento saiu como esperado, dando início ao conhecido “mês mágico” da história do Transistor.

Nesses 75 anos, a tecnologia do silício avançou exponencialmente na redução do tamanho dos transistores. De acordo com a lei de Moore, o número de transistores em um chip dobra a cada 2 anos.

Em uma declaração recente do presidente da TSMC, Liu Deyin, ele afirma que os transistores de um nanômetro são viáveis. Especialistas dizem que eventualmente fabricaremos transistores do tamanho de um átomo, que mede aproximadamente 0,24 nanômetros de diâmetro.

Atualmente, o transistor é considerado uma das dez tecnologias que mudaram o mundo, a primeira grande aplicação da Mecânica Quântica e a porta de entrada para a Era da Informação e Internet das Coisas (IoT).

Porém, o transistor, é uma descoberta ou uma invenção…?



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